O ano deve encerrar com as vendas de wearables a crescerem 6,1% para um total de 538 milhões de unidades, projeta a IDC. Na maior categoria do segmento, os hearables, as vendas devem crescer 10.3% e manter a trajetória nos próximos anos.
Nos smartwatches, outra das maiores categorias de equipamentos dentro do segmento dos wearables, as vendas em 2024 devem cair 4,5%, a refletir sobretudo a performance do segundo maior mercado para esta categoria de produto, a Índia.
O mercado indiano foi inundado de produtos de gama baixa, que acabaram por resultar numa competição feroz de preços e em níveis elevados de inventário, que travaram o ritmo de expedições para as lojas, que é o que é medido nesta análise. Nos Estados Unidos, a tendência deve ser também de queda, porque muitos utilizadores continuam a usar os dispositivos que já têm, adianta a IDC.
Para 2025, as previsões da IDC apontam para um abrandamento, antecipando que as vendas deste tipo de gadgets continuem a crescer, mas a uma taxa de 3,9%. Esse abrandamento vai refletir a maturidade de alguns mercados e produtos com mais impacto no segmento. Em termos de mercados com maior impacto na performance esperada para o próximo ano, a IDC destaca os Estados Unidos e a Índia.
Ainda assim, no segmento dos smartwatches é esperada uma recuperação com um crescimento de 1,7%, a refletir o impacto do início de um novo ciclo de renovação de equipamentos. Os retalhistas vão tentar estimular essa tendência com preços mais atrativos.
“O ritmo de inovação tecnológica nos smartwatches, juntamente com o interesse dos consumidores, abrandou nos últimos trimestres, o que levou os fornecedores a inovar em termos de preços”, sublinha Jitesh Ubrani, responsável de pesquisa do Mobility and Consumer Device Trackers da IDC. “A diversidade de preços será provavelmente uma estratégia fundamental para muitos fornecedores no futuro, juntamente com um potencial abrandamento das funcionalidades pagas, para atrair atualizações ou novos utilizadores.”
As áreas onde são esperados crescimentos de vendas mais interessantes num futuro próximo, dentro deste segmento dos wearables, são as áreas dos anéis e óculos inteligentes, onde nos próximos trimestres devem entrar “novos atores e novos casos de uso que vão ajudar esses produtos a brilharem mais que outros”. Aqui, um dos destaques vai para o sucesso da parceria entre a Meta e a Ray-Ban, que atraiu a atenção de outros players para esta área.
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