A INTErnational Gamma-Ray Astrophysics Laboratory  está em órbita desde 17 de outubro de 2002 e tinha o fim de missão programado para 2016, mas o projeto, que junta a ESA (European Space Agency), os Estados Unidos e a Rússia, conseguiu uma extensão do seu tempo no espaço até 2018.

Em 15 anos o observatório recolheu dados relevantes de supernovas, buracos negros e as ondas gravitacionais que recentemente trouxeram novos dados às descobertas científicas no espaço.

Mas a própria sonda, ou observatório como lhe chama a Agência Espacial Europeia, é também digna de nota, sendo a mais sensível na deteção de raios gama e ajudando a analisar o impacto esta energia no Universo.

Agora a ESA decidiu partilhar um vídeo onde apresenta os 15 anos de órbitas da Integral condensados em 3 minutos.

O observatório completa uma volta à Terra a cada 72 horas, numa órbita excêntrica cujos pontos máximos e mínimos se foram alterando ao longo dos anos. A maior distância já alcançada foram os 159.967 quilómetros, em 27 de outubro de 2011, e a localização mais próxima nestes 15 anos foi a apenas 2.756 quilómetros de distância.

O fim da missão da Integral está previsto para 31 de dezembro de 2018 mas o satélite deve reentrar na atmosfera terrestre em 2029 num mergulho final.

Até lá pode também ver algumas das imagens captadas ao longo dos últimos anos.