A Uber continua a apostar em soluções de autonomia, que a prazo prometem transformar a rede de entregadores da empresa, associados ao serviço Uber Eats. Esta semana anunciou o reforço da parceria com a Serve Robotics, que vai pôr ao serviço da empresa 2.000 robots de entregas, para fazer chegar as encomendas feitas através da Uber Eats a quem as pede em algumas cidades americanas.
A Serve é um spinoff de uma empresa adquirida pela Uber em 2017, a Postmates, que em 2021 ganhou asas para voar sozinha. Tem vindo a tentar massificar o conceito de entregas robotizadas, com os seus pequenos veículos de quatro rodas. Já conseguiu algumas vitórias importantes. Recentemente uma parceria com as lojas de conveniência 7-Eleven em LA, para entregas. Finalizou também há pouco tempo pilotos com o Walmart no Arkansas e com a Pizza Hut em Vancouver.
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Com a Uber, a parceria comercial começou há cerca de um ano, com um piloto em West Hollywood que já envolve 200 restaurantes e que também já cobre Hollywood e Fairfax. Os pequenos carros robot da Serve trabalham sete dias por semana e asseguram entregas entre as 10 e as 21 horas.
Ali Kashani, cofundador e CEO da Serve, admitiu em declarações ao Tech Crunch que a parceria com a Uber é importante para a empresa. No último ano todos os meses o negócio associado cresceu 30%. Alargar o âmbito de atuação de entregas dos pequenos robots traz perspectivas animadoras para a empresa. “Neste momento temos uma frota de 100 robots em Los Angeles e esperamos que o número de veículos a prestar serviços para a Uber Eats aumente à medida que a nossa cobertura e volume de entregas também aumentem”, referiu o responsável.
Os robots da Serve são pequenos veículos desenhados para fazer entregas. Têm uma caixa que circula pelo passeio, sobre uma estrutura de quatro rodas, que só pode ser aberta pelo cliente no destino. Movimentam-se a uma velocidade máxima de 11 km/h e a empresa assegura que têm uma autonomia de nível 4, o que significa que, em condições normais, conseguem conduzir e tomar decisões sem intervenção humana.
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Ainda assim, funcionam com o backup de equipas humanas, que são consultadas sempre que um obstáculo não previsto surge no caminho (obras no percurso, por exemplo), ainda que tenham capacidade para, sozinhos, redefinir rotas, antecipar ações de condutores e tomar decisões para evitar acidentes.
Na semana passada, a Uber anunciou também um acordo com a Waymo, para que os veículos autónomos da marca possam vir a fazer parte da frota de veículos disponíveis no serviço de transporte da Uber, mas também no serviço de entregas. A parceria vai começar por produzir efeitos em Phoenix, onde os carros da Waymo devem começar a prestar serviços para a Uber ainda este ano.
Uma parceria do mesmo género já está em marcha em Santa Monica, onde os Hyundai IONIQ 5s autónomos da Motional já fazem entregas para a marca e transportam passageiros.
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