
O Projeto Soli tem concentrado um conjunto de investigadores da Google no esforço de usar tecnologias de radar para criar novos sensores, capazes de detetar movimentos muito ligeiros com um nível de precisão elevado.
Traduzindo, as tecnologias de radar transmitem ondas de rádio que ao intercetarem um objeto recuperam parte desse sinal e por essa via informação sobre a direção, velocidade ou altitude do objeto.
Os radares não são uma tecnologia não e são aliás usados nas mais diversas áreas, como a segurança, em sistemas de monitorização criados para esse efeito. Ajudam a monitorizar a atividade aérea, de misseis ou fenómenos meteorológicos, por exemplo.
O desafio que a Google se propôs alcançar foi o de integrar esta tecnologia num chip que pudesse ser produzido em escala e que coubesse nos pequenos dispositivos que usamos todos os dias, como os wearables.
Num equipamento com este tipo de sensor-radar é possível criar novas formas de interação e substituir o toque direto por gestos, que têm de ser feito perto do aparelho mas que substituem o toque físico.
Num vídeo divulgado pela empresa explica-se o conceito e mostra-se como funciona. Sabe-se também que a empresa está a trabalhar numa API para a tecnologia, que deverá lançar ainda este ano.
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