No mais recente Unpacked, a Samsung deu a conhecer ao mundo a sua nova aposta no mercado dos relógios inteligentes: o Galaxy Watch3, que estará disponível em Portugal no próximo dia 21 agosto com preços a partir dos 429,90 euros.

Depois de terem levado os Galaxy Buds Live para a mesa de “autópsia”, os técnicos da iFixit decidiram analisar os mistérios que se escondem no novo relógio inteligente da Samsung. Mantendo o registo de boas notas da fabricante sul-coreana em matéria de reparabilidade, o Galaxy Watch3 consegue ser facilmente concertado, embora alguns componentes tornem o processo um pouco menos prático do que o esperado.

Como já é habitual, a Creative Electron deu uma ajuda na desmontagem, permitindo observar o que se passa no interior do relógio. Ainda antes de o desmontarem, os especialistas notaram as novidades exteriores do equipamento: desde o regresso do bezel rotativo à presença de um novo layout dedicado aos sensores de monitorização dos batimentos cardíacos e à funcionalidade de electrocardiograma a ser introduzida em breve.

Apesar de uma “armadilha” com o cabo de um sensor na traseira do relógio e da utilização de pequenos parafusos que requerem ferramentas específicas, os técnicos detalham que o processo de abertura é relativamente simples.Ao avançar pelos diversos elementos que compõem o relógio, a iFixit indica que a vasta maioria dos componentes é modular, com exceção do conjunto de sensores que está firmemente colado à traseira do equipamento.

Em destaque está o processo de remoção da bateria de 340 mAh. A Samsung optou por não usar um adesivo forte e, para retirá-la, os técnicos não precisaram de aplicar grandes quantidades de calor. A técnica poderia pôr em causa a segurança de toda a desmontagem, uma vez que, em condições de calor acima do normal, as baterias tornam-se voláteis e podem explodir.

Pontuação de reparabilidade | Samsung Galaxy Watch3
Pontuação de reparabilidade | Samsung Galaxy Watch3 créditos: iFixit

Ao todo, o Galaxy Watch3 alcança uma pontuação de 7 em 10 na escala de reparabilidade da iFixit. O único grande ponto negativo que lhe é apontado é o facto de a camada que permite ao utilizador interagir com o relógio e o display estarem fundidos num só, dificultando a reparação caso um dos componentes acabe por se estragar.