
Em abril, foi apresentada a primeira fotografia real de um buraco negro, mas apesar da inegável conquista científica que o feito representou, a pouca definição da imagem acabou por impedir uma projeção mental como deve ser da aparência do fascinante e grandioso fenómeno. Algo que poderá mudar com a simulação agora divulgada pela NASA.
Criada por Jeremy Schnmittman, astrofísico da agência espacial norte-americana, com recurso a software do Gooddard Space Flight Center, a demonstração pretende “ilustrar” a força gravitacional presente num buraco negro.
A visualização mostra a matéria perto do buraco negro e como ela se acumula numa estrutura fina e quente denominada disco de acreção. A extrema gravidade do objeto distorce a luz emitida pela matéria, gerando uma aparência disforme.
“Os nós brilhantes formam-se e dissipam-se constantemente no disco, à medida que os campos magnéticos enrolam e giram através do gás agitado. Mais perto do buraco negro, o gás gira próximo da velocidade da luz, enquanto as partes externas giram um pouco mais devagar. Essa diferença alarga e corta os nós brilhantes, produzindo faixas claras e escuras no disco”, explica a NASA em comunicado.
“A gravidade de um buraco negro é tão intensa que distorce o que o rodeia como um espelho da feira popular. As simulações ajudam-nos a entender o que Einstein quis dizer quando afirmou que a gravidade distorce o tecido do espaço e do tempo”, escreveu a agência espacial norte-americana no Twitter ao divulgar a simulação.
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