Durante a madrugada desta quinta-feira, a Rússia lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, naquela que está a ser considerada a maior ameaça à paz na Europa desde a segunda guerra mundial.
Os satélites da Planet Labs captaram imagens que mostram o antes, a 21 de fevereiro, e depois, no dia 24, da invasão russa na base aérea de Chuhuiv. Além das imagens da Planet Labs, os satélites da Maxar também conseguiram captar imagens, incluindo do início da semana, que demonstram as forças russas a preparar a invasão perto da fronteira da Ucrânia.
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Os ativistas estão também atentos a câmaras que têm streaming de vídeo online, entre as quais as câmaras de vigilância das ruas, como as que se encontram no website Skyline Webcams.
O impacto do conflito em curso também se faz sentir no mundo tecnológico e o bloqueio do acesso à tecnologia e mercados faz parte das sanções impostas pela União Europeia à Rússia na sequência da escalada do conflito. Recorde-se que, ainda antes da Rússia ter lançado a ofensiva militar na Ucrânia, os serviços de várias instituições ucranianas voltaram a afetados por um ataque informático.
Ainda nesta semana, a empresa de cibersegurança ESET identificou um novo malware, chamado HermeticWipe, que apaga dados e que terá comprometido centenas de computadores em redes de organizações na Ucrânia.
Ontem, depois dos ataques informáticos de que a Ucrânia tem sido alvo desde janeiro, e que já foram ligados a iniciativas russas, foi é a vez da Rússia provar o mesmo "remédio". A Netblocks confirmou que vários sites governamentais russos ficaram offline. Fontes norte americanas avançaram também que os Estados Unidos podem estar a considerar usar armas de ciberguerra.
O grupo hacker Anonymous também declarou guerra cibernética contra a Rússia. Cerca de uma hora depois do primeiro aviso, os Anonymous voltaram a usar as redes sociais para reivindicar a responsabilidade de um ataque informático à rede de televisão estatal russa, a RT News.
Já na esfera das redes sociais, plataformas como o Facebook e o Twitter começaram a incentivar os utilizadores que vivem na Ucrânia a reforçarem a segurança das suas contas, disponibilizando informação sobre como proceder caso sejam hackeados ou sobre como fechar preventivamente uma conta.
O objetivo é ajudar a protege-las de possíveis manipulações vindas de atacantes russos, evitando que sejam usadas para disseminar desinformação acerca do conflito em curso.
Hoje, as autoridades russas anunciaram uma "restrição parcial" no acesso ao Facebook, depois da rede social norte-americana ter limitado as contas de vários meios apoiados pelo Kremlin, na sequência da invasão russa à Ucrânia.
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