A Dyson aproveitou a Conferência Internacional em Robótica e Automação (ICRA) para dar a conhecer um pouco mais sobre os seus planos para o desenvolvimento de novos robots domésticos, que quer trazer ao mercado até ao final de 2030.

Ao longo dos últimos meses a empresa esteve a reequipar secretamente um dos principais hangares de aviões no aeródromo de Hullavington, no Reino Unido, para receber 250 especialistas em robótica. A expansão da empresa na área da robótica afirma-se como o próximo passo no seu plano de investimento em novas tecnologias, produtos e instalações, com um valor de mais de 2,7 milhões de libras, 600 milhões dos quais deverão ser gastos este ano.

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Num novo vídeo partilhado pela tecnológica é possível ver autómatos concebidos para realizarem diferentes tipos de tarefas domésticas, como retirar ou colocar loiça num escorredor, apanhar brinquedos, agarrar embalagens e aspirar sofás ou cadeirões por si próprios.

Os engenheiros que trabalham no centro da Dyson in Hullavington estão a focar-se no desenvolvimento do cérebro robótico, de modo a que os autómatos consigam compreender a estrutura dos ambientes domésticos e navegar pelos mesmos sem andarem aos encontrões. A segurança é também uma das prioridades no processo de criação dos robots.

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De acordo com Jake Dyson, Engenheiro-Chefe da Dyson, aquilo que a empresa está a aprender através das suas investigações em robótica está a ser aplicado em outros produtos que estão a ser desenvolvidos, como wearables, à semelhança do Dyson Zone.

A Dyson quer reforçar o seu departamento de engenharia e, este ano, pretende recrutar 50 engenheiros de robótica multidisciplinar, em áreas que incluem visão de computação, aprendizagem de máquinas, sensores e mecatrónica. Nos próximos cinco anos a empresa ambiciona chegar à marca dos 700 novos  engenheiros contratados, tendo como objetivo criar o maior e mais avançado centro de robótica do Reino Unido.