O OpenBerlim abriu portas no último trimestre do ano passado e a empresa quer garantir que dá nas vistas, numa cidade que tem sido apontada como o próximo Silicon Valley. A estratégia passa por atrair parceiros, entre empresas mais tradicionais e startups para trabalhar em novas soluções que caibam no conceito de Internet das Coisas. Soluções que tiram partido da possibilidade de levar a conectividade a um número crescente de dispositivos.

O edifício que acolhe o centro é ele próprio inteligente e conta com mais de cinco mil sensores, que registam informação sobre temperatura, iluminação ou movimento para otimizar as condições do espaço.  

Na sala de trabalho as luzes são térmicas e podem assumir milhares de tonalidades, em função das condições do tempo, da estação do ano ou de outros parâmetros definidos no software que permite gerir o sistema.

Na sala onde são demonstrados alguns protótipos em desenvolvimento também lá está o sistema usado no edifício, pronto a ser mostrado, mas também pronto a ser melhorado com desenvolvimentos que os parceiros possam vir a acrescentar.

Por entre paredes pintadas ao estilo arte de rua, ainda há um espaço mais reservado para desenvolvimento, onde sobram pistas dos recursos imprescindíveis a muitos projetos, como Raspberry Pis ou uma impressora 3D. E também há um espaço para relaxar, que os responsáveis garantem que tem sido usado em ocasiões tipicamente mais formais, como reuniões. É aí que os sapatos ficam à porta.    

 

Cristina A. Ferreira