O robot, criado por docentes da Universidade de Toronto, no Canadá, começou a sua jornada há cerca de um ano atrás com o objetivo de testar as relações e interações com os humanos. Para cumprir a sua missão, o hitchBOT estava equipado com um sistema de localização por GPS e tinha também a capacidade de manter uma conversa simples com as pessoas.

Numa primeira viagem, conseguiu ir desde a costa oeste à costa leste do Canadá em 21 dias apenas e só à boleia dos humanos, em deslocações que incluíram vários meios de transporte e que abrangeram diferentes locais.

 

Com cerca de 6.000 quilómetros percorridos no Canadá, hitchBOT chegou a marcar presença num casamento na Alemanha e teve o seu retrato pintado na Holanda, num ano de existência sem qualquer mácula. Já a odisseia iniciada pelos Estado Unidos a 17 de julho último revelou-se fatal.

Com apenas duas semanas de viagem por terras do Tio Sam, o hitchBOT foi vandalizado em Filadélfia na sexta-feira passada, ao que tudo indica, sem reparação possível, pelo menos imediata. Os seus criadores prometem no entanto dar continuidade ao projeto, analisando o sucedido e aprendendo com a experiência, com o objetivo de melhorar as relações entre robots e humanos no futuro.