Os robots também desempenham um papel relevante na Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês). Os Astrobees, um conjunto de três robots em forma de cubo, chegaram em 2018 à ISS para ajudar a tripulação a poupar tempo em tarefas mais rotineiras. Agora, a NASA revela que os foram capazes de atingir um novo marco na sua “carreira”.
Pela primeira vez, dois dos robots que compõem o sistema conseguiram operar de forma independente. De acordo com a agência espacial norte-americana, anteriormente, os robots operavam um de cada vez ou, então, precisavam de uma ajuda extra por parte dos astronautas para levarem a cabo tarefas.
No pequeno vídeo partilhado pela NASA é possível ver os astronautas Raja Chari e Matthias Maurer, que regressaram à Terra em maio, a trabalhar lado-a-lado com os robots Bumble e Queen.
O primeiro dos robots dedicou-se a testar capacidades de navegação no módulo Harmonye a recolher dados sobre o processo. Por outro, o segundo robot ocupou-se a captar uma fotografia panorâmica do interior da estação espacial.
As tarefas levadas a cabo pelos robots fazem parte do projeto ISAAC (Integrated System for Autonomous and Adaptive Caretaking). A NASA explica que, ao longo do tempo, os investigadores responsáveis pelo projeto têm vindo a ensinar aos robots como apoiar as atividades de monitorização e manutenção na ISS.
No futuro, robots como os Astrobees poderão ajudar a NASA em outras missões como as do programa Artemis, incluindo na estação espacial Gateway, que será crucial para a exploração lunar.
Veja o vídeo para mais detalhes sobre os Astrobees
Recorde-se que, apesar da colaboração internacional no Espaço, na Terra, a invasão da Rússia à Ucrânia está a ter impacto nas decisões da agência espacial russa (Roscosmos), que anunciou esta semana que ia deixar de operar a iSS a partir de 2024.
"Vamos, sem dúvida, cumprir todas as obrigações para com os nossos parceiros" na ISS, garantiu Yuri Borissov, novo diretor da Roscosmos, "mas a decisão de deixar esta estação depois de 2024 foi tomada".
Numa conferência em Washington, a diretora da ISS na sede da NASA, Robyn Gatens, disse que a agência espacial norte-americana ainda não tinha recebido qualquer declaração oficial sobre o abandono russo.
Já Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, afirmou que a decisão da Rússia é "um desenvolvimento infeliz, dado o trabalho científico essencial realizado na ISS". “Pelo que sei, o anúncio público [da Rússia] apanhou-nos de surpresa”, acrescentou o responsável.
Clique nas imagens para recordar algumas das melhores imagens captadas na ISS
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