“Concordamos em mudar a nossa data de lançamento para sábado, 03 de setembro”, disse o diretor da missão, Mike Sarafin, que deve marcar o início da missão do programa norte-americano de regresso à lua.
Uma autoridade meteorológica disse estar “otimista” sobre o clima no sábado, embora a probabilidade de condições desfavoráveis “seja alta”.
Mike Sarafin disse em conferência de imprensa que seria possível o lançamento na sexta-feira - segunda data que tinha sido admitida anteriormente pela NASA caso a descolagem fosse abortada - desde que os problemas técnicos se resolvessem na plataforma de lançamento nas próximas 48 a 72 horas.
Justificando o cancelamento do voo de teste do SLS, sem tripulação e que tem acoplada no topo a nave Orion, que há de orbitar a Lua, a NASA referiu, em comunicado, que um dos quatro motores do módulo central do foguetão não atingiu a temperatura adequada para a descolagem.
Esse problema foi provocado por uma “má ligação” num elemento da nave, que já foi “consertada”, disse John Honeycutt, encarregado do programa de foguetões da NASA. A equipa técnica iria reunir-se hoje para analisar os dados, perceber o que falhou e fazer correções.
O foguetão SLS, de 98 metros de altura, é o mais poderoso de sempre construído pela NASA, ultrapassando o Saturn V que levou os astronautas à lua há meio século.
A concretizar-se, o lançamento do SLS, sucessivamente adiado ao longo dos anos, marca o início do programa lunar Artemis, com a primeira missão de órbita lunar a ter uma duração prevista de seis semanas. Depois da missão Artemis I, a NASA espera em 2024 levar astronautas para a órbita da Lua (Artemis II) em 2024, e para a sua superfície (Artemis III) no final de 2025, incluindo a primeira mulher e a primeira pessoa de cor.
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