A alternativa chinesa ao norte-americano GPS e ao europeu Galileo, o BeiDou, está a um passo de completar o seu plano de cobertura total do planeta. A China lançou, a 16 de dezembro, dois satélites que integram o núcleo do sistema de navegação, ampliando a sua “constelação” para 24, avança a entidade de Administração para o Sistema de Navegação por Satélite da China.
Os últimos dois satélites a serem integrados no sistema de navegação por satélite chinês serão lançados na primeira metade de 2020 indicou Ran Chengqi, porta-voz da entidade de Administração para o Sistema de Navegação por Satélite da China, citado em conferência de imprensa pela Associated Press.
No início de 2019, o BeiDou passou a estar disponível em alguns países da Europa e África, sob o mote “Uma Faixa, uma Rota”. A China terá começado a construir o seu sistema de navegação por satélite durante os anos 1990, com o objetivo claro de depender menos do GPS. O BeiDou está agora na sua etapa final, e, quando ficar completo, o sistema que promete fornecer a localização dos utilizadores com uma margem de erro de aproximadamente 10 metros, chegará aos 35 satélites, ultrapassando o número de equipamentos presentes na constelação norte-americana.
O sistema de navegação BeiDou enquadra-se no plano de "dominação" da próxima geração de serviços de telecomunicação, estando a ser intergradas nas redes móveis de quinta geração. A combinação das duas tecnologias está a ser testada em Wuhan, onde será utilizada na criação de um circuito de testes de veículos autónomos, noticiou o Nikkei Asian Review.
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