Depois de uma Lua Cheia do Esturjão, que foi captada por fotógrafos profissionais e amadores, resultando em imagens extraordinárias, agosto reserva mais uma oportunidade para se dedicar à observação astronómica, desta vez com a chuva de estrelas das Perseidas.
O espetáculo protagonizado por este fenómeno, que, segundo a NASA tem tudo para ser uma das três melhores chuvas de meteoros do ano, a par das Quadrantidas e das Geminidas, decorre na noite de 12 para 13 de agosto.
De acordo com os especialistas da Rede de Observação de Meteoros do Reino Unido (UKMON), no seu pico a chuva de estrelas das Perseidas, que teve o seu início no dia 17 de julho, é capaz de produzir até 150 meteoros por hora. Depois do pico que acontece este fim de semana, o número de meteoros que surgem no céu diminui rapidamente até ao dia 24 de agosto.
Clique nas imagens para ver imagens registadas da chuva de estrelas registadas pela UKMON
Recorde-se que a chuva de meteoros das Perseidas é provocada por fragmentos do cometa 109P / Swift-Tuttle, deixados para trás pela sua passagem. O cometa tem uma órbita com um período de 133 anos. O nome do fenómeno em si relaciona-se com o ponto de onde parecem “sair” os traços das estrelas cadentes, na constelação de Perseu.
Se quer assistir a esta chuva de estrelas, o recomendável é que procure um ponto de observação que esteja longe da poluição luminosa das cidades.
Além da chuva de estrelas das Perseidas, no dia 31 de agosto, há uma Lua cheia “Azul”, com o satélite natural da Terra a estar a 357.344 quilómetros de distância da Terra, afirmando-se como a superlua mais próxima e mais brilhante de 2023. Na galeria que se segue pode recordar as melhores fotografias da primeira superlua de agosto.
Recorde as fotografias da Lua Cheia do Esturjão
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