De acordo com dados avançados pela Organização Internacional de Meteoros (IMO, na sigla em inglês) e pela NASA, o pico da chuva de meteoros ocorrerá entre as noites de 21 e 22 de abril.

Como explica a agência espacial norte-americana, o fenómeno é conhecido pelos seus meteoros velozes e brilhantes, embora não tão rápidos ou abundantes quanto os da chuva de estrelas das Perseidas, em agosto.

As Líridas são descritas como uma chuva de estrelas de menor intensidade, com uma taxa de 10 a 20 meteoros por hora, e, embora não tenham tendência para deixar longos rastos luminosos, podem gerar, por vezes, “bolas de fogo” à medida que passam pela atmosfera.

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Recorde-se que as Líridas têm origem na cauda do cometa Thatcher, descoberto em 1861, que está numa órbita de 422 anos em redor do Sol e não retornará ao sistema solar interno até 2283.

Segundo a IMO, esta chuva de estrelas terá uma maior visibilidade no hemisfério norte. Apesar de também poder ser observado no hemisfério sul, a taxa de meteoros é menor.

A NASA detalha que as melhores horas de observação são após o "nascer" da Lua e antes do amanhecer. Não precisa de um telescópio para as observar: o ideal será encontrar uma zona mais escura, longe da poluição luminosa das cidades, e procurar a constelação da Lira através da sua brilhante estrela Vega e esperar pela chuva de estrelas. 

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