
Desde o dia 17 de abril que começou o espetáculo de chuva de meteoros que “rasgam” o céu, mas este ano, atingiu o seu pico entre a noite de ontem, dia 21 e hoje, 22. As Líridas passam pelo céu todos os anos, por volta da segunda semana de abril. O fenómeno tem origem na cauda do cometa C/1861 G1 (Thatcher), descoberto em 1861, que está numa órbita de 422 anos em redor do Sol e não retornará ao sistema solar interno até 2283.
De acordo com dados avançados pela Organização Internacional de Meteoros (IMO, na sigla em inglês) e pela NASA, esta chuva de estrelas de menor intensidade é conhecida pelos seus meteoros velozes e brilhantes, embora não tão rápidos ou abundantes quanto os da chuva de estrelas das Perseidas, em agosto.
Veja as imagens:
A chuva de estrelas, com uma taxa de 10 a 20 meteoros por hora, terá uma maior visibilidade no hemisfério norte. O fenómemo também pode ser observado no hemisfério sul, embora a taxa de meteoros seja menor.
No caso das Líridas, os meteoros não têm tendência para deixar longos rastos luminosos, mas podem gerar, por vezes, “bolas de fogo” à medida que passam pela atmosfera, lembra a Royal Astronomical Society que, num novo vídeo, explica como observar o fenómeno.
Se perdeu o espetáculo da última noite, pode sempre ver as imagens da galeria, mas pode tentar hoje novamente. Não precisa de equipamento especial ou telescópio, apenas procurar a constelação da Lira através da sua brilhante estrela Vega e esperar pela chuva de estrelas. As melhores horas de observação são após o "nascer" da Lua e antes do amanhecer. Deve procurar um local mais escuro e de preferência longe da poluição luminosa das cidades.
Veja o vídeo:
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