
O admirável álbum fotográfico de James Webb cresce a olhos vistos, com imagens que nunca desiludem, como é o caso daquelas que a NASA, a ESA e a Agência Espacial do Canadá (CSA) revelaram nos últimos dias.
O supertelescópio voltou a apontar a uma galáxia, desta vez a NGC 5068, situada na constelação de Virgem, a cerca de 20 milhões de anos-luz da Terra, cujos pormenores mostra em três novas imagens.
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A NGC 5068 é conhecida como uma galáxia "barrada" por causa da brilhante barra central que a atravessa.
A imagem em destaque combina as capacidades dos instrumentos MIRI (Mid-Infrared Instrument) e NIRCam (Near-Infrared Camera) do telescópio, proporcionando uma visão verdadeiramente única da composição do fenómeno astronómico.
Em evidência, está uma estrutura poeirenta e bolhas brilhantes de gás, com aglomerados estelares recém-formados. Também é possível ver três rastos de asteroides, representados por pequenos pontos azuis, verdes e vermelhos, registados porque se moviam enquanto o telescópio captava diferentes imagens da NGC 5068 - acabando fotografados em lugares ligeiramente diferentes.
Clique para ver as imagens da NGC 5068 e outras já registas pelo James Webb até à data
Com capacidade para observar através do gás e da poeira que envolvem as estrelas recém-nascidas, o James Webb é particularmente adequado para explorar os processos que regem a formação estelar, sublinha a NASA.
As novas imagens das regiões centrais e brilhantes de formação de estrelas da galáxia fazem parte de uma campanha para criar um tesouro astronómico, que reúne observações de formação de estrelas em galáxias próximas. Entre as principais protagonistas desta coleção estão a IC 5332 e a popular M74.
Este tipo de observação é particularmente valiosa para a comunidade científica porque a formação estelar sustenta muitos campos da astronomia, desde a física do tênue plasma que se encontra entre as estrelas até a evolução de galáxias inteiras. Ao observar a formação de estrelas em galáxias próximas, os astrónomos esperam fazer grandes avanços científicos com alguns dos primeiros dados disponíveis do supertelescópio.
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