
Astronautas europeus registaram desde 2003 mais de um milhão de fotos da Terra à noite com máquinas digitais para mostrar o real alcance da poluição luminosa causada pela excessiva iluminação pública.
Uma equipa de cientistas analisou as imagens ao longo do tempo e verificou um "claro aumento" da poluição luminosa nas cidades e uma mudança para emissões de luz mais brancas e azuis devido à introdução das lâmpadas com tecnologia LED, considerada mais eficiente, reporta hoje a Agência Espacial Europeia em comunicado.
"No final desta década, toda a Europa poderá emitir na tonalidade branca", assinalou, citado no comunicado, o astrofísico Alejandro Sánchez de Miguel, da Universidade Complutense de Madrid, em Espanha, que tem estudado os efeitos nocivos da poluição luminosa e publicou um artigo sobre o tema.
Não obstante a necessidade de poupança de energia estar a levar os países a desligarem as luzes de edifícios mais cedo, os cientistas avisam que a poluição causada pela iluminação excessiva das ruas está a alterar o ciclo noturno de pessoas, animais e plantas e a impedir a observação do céu.
Portugal foi apontado como o pior país da Europa quanto à poluição luminosa e um grupo de cientistas quer mudanças. O grupo foi signatário de uma carta aberta endereçada ao governo, e que inclui ainda membros de associações ambientalistas, políticos, e ativistas de diversas áreas, defendendo que é necessária a tomada de medidas urgentes para reduzir os níveis de poluição luminosa em Portugal.
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