![Há mais de 5.000 exoplanetas descobertos. Missões da ESA vão perceber mais sobre as suas características](/assets/img/blank.png)
Até à data foram descobertos mais de 5.000 exoplanetas, mas em muitos casos, desconhecem-se as suas principais caraterísticas. A Agência Espacial Europeia (ESA) quer contrariar o facto e tem várias missões, presentes e futuras, dedicadas a descobrir como são estes corpos celestes, como é o caso de Cheops, Plato e Ariel.
As três missões vão estudar os planetas em trânsito com o objetivo de determinar, por exemplo, o seu tamanho, massa e idade, entre outras caraterísticas.
Lançada em dezembro de 2019, a Cheops (CHaracterising ExOPlanet Satellite) foca a sua busca mini-Neptunos, planetas com tamanhos entre a Terra e Neptuno, conhecidos por orbitarem estrelas brilhantes próximas. O objetivo é que a missão descubra o tamanho desses planetas e, por exemplo, detetar se têm nuvens.
A Plato (PLAnetary Transits and Oscillations of stars) vai dedicar-se a analisar todos os tipos de exoplanetas, determinando tamanhos, massas e respetivas idades, assim como a analisar as suas estrelas hospedeiras.
A ESA garante que os instrumentos da missão são tão apurados que serão capazes de descobrir uma segunda Terra. Considera-se que as observações da Plato - que tem data prevista de lançamento para 2026 - podem vir a revolucionar o entendimento atual da formação de planetas e da evolução dos sistemas planetários, assim como demonstrar o potencial de habitabilidade destes diversos mundos.
Por fim, em 2029 seguirá viagem Ariel (Atmospheric Remote-sensing Infrared Exoplanet Large-survey) com o objetivo de explorar propriedades como a composição química e temperatura e a atmosferas, usando a técnica de espectroscopia de transmissão, de aproximadamente 1.000 planetas em trânsito.
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A ESA espera que as três missões juntas ajudem a caraterizar os exoplanetas já descobertos e os seus sistemas, revelando ao mesmo tempo “o quão especial é o nosso próprio Sistema Solar”.
O estudo de exoplanetas tem vindo a ser aperfeiçoado nos últimos anos depois da grande descoberta da NASA com o telescópio espacial Kepler, em 2016, na qual se identificaram mais de 100 planetas fora do nosso sistema solar, mas a orbitar uma estrela e com potencial para existência de condições de vida.
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