O método de bioimpressão chama-se 3D FRESH e foi desenvolvido pela Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. De acordo com uma reportagem da universidade, a tecnologia passou por vários testes fracassados até conseguir finalmente alcançar o objetivo pretendido.
De acordo com o relatório publicado esta sexta-feira na revista Science, a curto prazo a técnica poderá reparar qualquer órgão, como um coração que sofreu uma perda de função após uma disfunção cardíaca.
No futuro, a previsão dos investigadores é mais ambiciosa, colocando a possibilidade do método ajudar os doentes que esperam por um transplante de coração, mas primeiro terá de ser validada em ensaios com animais e humanos.
"O que mostrámos é que conseguimos imprimir componentes do coração a partir de células e de colagénio em componentes que realmente funcionam, como uma válvula cardíaca ou um ventrículo ", explica Adam Feinberg, professor de engenharia biomédica.
“O colagénio é um biomaterial extremamente favorável para a impressão em 3D, porque compõe literalmente cada tecido do corpo humano”, explica Andrew Hudson, estudante da Universidade e co-primeiro autor do artigo.
O método de bioimpressão 3D FRESH desenvolvido no laboratório de Feinberg permite que o colagénio seja depositado camada por camada dentro de um banho de suporte de gel, dando ao colágeno uma hipótese de solidificar no lugar antes de ser removido do banho de suporte.
Com este método, o gel de suporte pode ser facilmente fundido aquecendo o gel da temperatura ambiente até a temperatura do corpo após a conclusão da impressão. Desta forma, os investigadores podem remover o gel de suporte sem danificar a estrutura impressa feita de colágeno ou células.
Este método permite que os suportes de colagénio sejam impressos em larga escala em órgãos humanos. No entanto, o investigador Adam Feinberg refere que “é importante entender que ainda há muitos anos de pesquisa a ser feita”.
A impressão 3D tem sido testada em várias áreas e já chegou ao espaço. O último exemplo foi o protótipo divulgado pela NASA que deverá imprimir peças espaciais 3D no espaço.
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