
Os prémios INOVA+ foram anunciados em março e tiveram como objetivo distinguir os projetos científicos inovadores, sobretudo focados em áreas como a inteligência artificial e a sustentabilidade. José Neves (Fundação José Neves) e Fernando Lobo Pereira (professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) foram distinguidos como personalidades do ano. Foram ainda premiados os investigadores Catarina Moreira, Joana Rosa e João Pereira, assim como as empresas Ethiack, Neutroplast e MyGreenApp. No total, foram distribuídos 30 mil euros em prémios (5.000 por cada projeto das três categorias).
A cerimónia de entrega de prémios decorreu ontem no Porto, um concurso organizado pela consultora, com o apoio da ANI, AIP e outras instituições de ensino superior, assim como o alto patrocínio do Presidente da República.
Na categoria de inteligência artificial foram distinguidas a Ethiack, com o projeto Ethically-Driven Security For the Digital Age, que se foca numa solução de cibersegurança autónoma, numa abordagem black box, usando IA e ethical hackers. Em termos práticos, os hackers éticos testam as vulnerabilidades de soluções para ajudar a prevenir os cibercrimes. Catarina Moreira foi a segunda distinguida pela mesma categoria com o projeto XENIA – eXplainable Enhanced diagNostics Interactively through AI. O projeto investiga como a informação do registo de movimentos oculares pode ser utilizada para ensinar a uma máquina como é que os radiologistas analisam e classificam as imagens. O projeto foca-se em ajudar radiologistas menos experientes a analisar imagens de raio-x.

Na área da sustentabilidade, a Neutroplast foi reconhecida pelo seu projeto SeaRubbish2Cap, que tem o objetivo de identificar e recuperar o lixo do leito oceânico, sem causar danos ao ecossistema. Os resíduos são tratados para serem incorporados em produtos. Este prevê a recolha de cinco toneladas de plástico na área de Peniche, que darão origem a uma produção de mais de 2,5 toneladas de pellets para utilização em embalagens. O projeto CELLAQUA – New tools to stimulate cell-based seafood production in Portugal de Joana Rosa foi a segunda distinção da categoria. Este foca-se no desenvolvimento de linhas de peixes para a aquacultura moderna.
Por fim, na categoria de soluções digitais para cidades resilientes, Pedro Teixeira da MyGreenApp recebeu o prémio pela aplicação MyGreenApp – A holistic digital guide for your decarbonized life, criada para ajudar as pessoas e organizações a reduzir o seu impacto ecológico. A aplicação ajuda a monitorizar e a compensar a sua pegada carbónica. O segundo prémio da categoria foi entregue a João Pereira pelo projeto SmartRFID – Long-Range Smart RFID Location for Resilient Cities, um sistema de localização de longa distância para encontrar pessoas, animais ou produtos em ambientes residenciais, comerciais ou industriais.
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