
Júpiter e Vénus têm vindo a aproximar-se para o seu encontro anual e esta noite será possível vê-los como se fossem um único planeta, no ponto alto de um fenómeno conhecido como conjunção.
O “beijo” que os dois planetas se preparam para dar vai poder ser observado com maior detalhe logo após o entardecer desta quarta-feira, dia 1 de março. No seu ponto mais próximo, espera-se que estejam separados por apenas meio grau - aproximadamente o diâmetro de uma lua cheia -, dando a sensação que são um único sistema planetário. Na realidade, estão separados por 600 milhões de quilómetros.
Oeste-sudoeste é a direção certa para olhar, com Vénus a surgir como o ponto mais brilhante, tornando-se mais visível à medida que a luz do Sol vai desaparecendo. Enquanto o gigante Júpiter parece deslocar-se para o Oeste, o ofuscante Vénus parece mover-se lentamente na direção oposta, refere a NASA. Além de um brilho espetacular, também poderão ser vistas quatro das luas mais reluzentes de Júpiter, acrescenta a agência norte-americana.
A conjunção entre os dois planetas pode continuar a ser observada ao longo do mês de março, sendo que à medida que os dias forem passando ficarão mais afastados, até encerrarem mais uma vez o encontro anual de ambos.
As conjunções - quando um planeta parece estar próximo de uma lua, estrela ou de outro planeta - acontecem com frequência porque os corpos celestes orbitam em redor do sol aproximadamente no mesmo plano um do outro, traçando caminhos semelhantes no céu.
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