
A sonda OSIRIS-REx da NASA “pousou” com sucesso no asteroide Bennu para recolher amostras. O momento do contacto foi celebrado com entusiasmo pela equipa responsável pela missão que está a estudar o corpo celeste desde 2016.
Em comunicado, a NASA explica que a sonda conseguiu recolher amostras de uma zona apelidada de Nightingale, uma das quatro localizações anteriormente identificadas pela agência.
Depois de uma descida de quatro horas, a OSIRIS-REx estendeu o seu braço robótico, contornando múltiplos rochedos à superfície do asteroide, incluindo o “Mount Doom”, uma rocha com o tamanho de um prédio de dois andares, para encontrar uma zona livre.
Ao entrar em contacto com Bennu, um dos três recipientes de nitrogénio pressurizado da sonda libertou uma pequena explosão, de forma a agitar a superfície, possibilitando a recolha de uma amostra: tudo num espaço de segundos.
Agora, os engenheiros e cientistas da NASA vão recorrer a um conjunto de técnicas para examinar a amostra recolhida remotamente. No topo da lista de tarefas está a comparação da superfície da zona em Nightingale para verificar quanto material é que foi recolhido.
De seguida, a equipa vai tentar determinar a quantidade que foi recolhida através da SamCam. A câmara da OSIRIS-Rex, dedicada a documentar todo o processo de recolha, vai tirar uma fotografia do Touch-and-Go Sample Acquisition Mechanism (TAGSAM) do braço robótico.

Depois de os investigadores analisarem as imagens captadas, a sonda vai realizar uma manobra de rotação que permitirá perceber se a sua massa se alterou após a recolha da amostra. Caso não tenha sido recolhida uma quantidade suficiente, a OSIRIS-REx vai tentar uma nova manobra a 12 de janeiro de 2021, desta vez numa zona diferente chamada Osprey, que se supõe que contenha materiais ricos em carbono.
Se tudo correr como planeado, no próximo ano, a OSIRIS-REx começará a afastar-se em direção à Terra onde, a 24 de setembro de 2023, lançará a cápsula que contém todas as amostras que permitirão aos cientistas compreender a origem do Sistema Solar e da vida na Terra.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Mistério resolvido: pequenos jatos ajudam a explicar o “famoso” vento solar -
Site do dia
Nokia Design Archive é uma viagem no tempo aos primeiros telemóveis da fabricante finlandesa -
App do dia
Diga adeus ao caos das receitas guardadas no Instagram com a app Recipe Reel -
How to TEK
A Google enviou um alerta de falta de espaço? Apague primeiro o “lixo” antes de pensar num upgrade
Comentários