O último eclipse solar da década chegou com a promessa de não deixar astrónomos e entusiastas indiferentes. O “anel de fogo” foi apenas totalmente visível no hemisfério sul, começando o seu percurso de 118 quilómetros na Arábia Saudita e terminando-o em Guam, no oeste do oceano Pacífico. Já nos territórios mais próximos da estreita faixa de terra por onde passou o fenómeno foi possível observar um eclipse parcial.
Os eclipses solares anulares ocorrem a cada um ou dois anos, estando a sua observação limitada a determinadas regiões do mundo. O fenómeno é semelhante a um eclipse solar total, no entanto, um “anel de fogo” sucede quando a órbita da Lua está mais distante do que o habitual, o que faz com que a sua dimensão aparente seja menor.
No mapa animado pode observar o percurso da sombra da Lua durante o eclipse solar anular de 26 de dezembro de 2019.
Em julho deste ano, astrónomos e entusiastas juntaram-se para assistir a um eclipse solar total. O fenómeno foi visível no Pacífico Sul e no sul da América do Sul, e no Chile e na Argentina os observadores registaram os principais momentos do processo em que a Lua ocultou o Sol, deixando visível apenas uma coroa de luz no momento do eclipse total. Em muitos locais da América do Sul apenas foi visível um eclipse parcial, que não deixou de atrair entusiastas da astronomia.
De acordo com o portal timeanddate.com, o próximo eclipse solar anular está já previsto para junho de 2020, no entanto, à semelhança do último fenómeno desta década, não será visível em Portugal. Os entusiastas da astronomia do oeste de África ao norte da Ásia serão os mais privilegiados no que toca à observação do eclipse.
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