O ataque DDoS (Distributed Denial of Service) é um dos cibercrimes mais acessíveis, devido ao seu baixo custo de lançamento. Ao contrário de outros ataques, não se trata de uma invasão do sistema, mas de uma invalidação do mesmo através da sua sobrecarga. Desta forma, as empresas podem sofrer danos significativos, pois os seus utilizadores ou clientes vêem-se impedidos de aceder aos dados internos.
De acordo com os investigadores da Kaspersky, houve uma diminuição de 13% destes ataques em 2018. No entanto, a especialista em segurança informática alerta para o facto de tal não significar menos motivos para preocupação.
A duração média dos ataques mais do que duplicou, passando de 95 minutos no primeiro trimestre do ano para 218 no quarto. Além disso, a Kaspersky prevê que os próximos ataques sejam muito mais fortes e perigosos que os anteriores, como resposta ao facto de as empresas estarem mais atentas a estas tentativas de negação de serviço. Segundo Alexey Kiselev, responsável da empresa, “os ataques DDoS vão evoluir e será mais difícil para as empresas detetá-los e permanecerem protegidas”.
A China continua a ser o país com ataques mais longos, embora a sua participação tenha caído de 77,67% para 50,43%. Seguem-se os Estados Unidos, com 24,90%, e a Austrália com 4,5%.
O ataque mais frequente foi o UDP Flood, representando 49% do total. Estes ataques são muito curtos, raramente durando mais de 5 minutos. Ataques mais complexos, como o HTTP Flood e mistos com componente HTTP, representam apenas 17% e 14% da totalidade, respetivamente. No entanto, ocuparam 80% do tempo total de ataques do último ano.
Este relatório da Kaspersky sucede ao do terceiro trimestre, que apontava já para uma diminuição do número de ataques. Nesse relatório, os especialistas verificaram ter existido um maior foco de ataques DDoS em estabelecimentos de ensino.
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