A Kaspersky Lab divulgou o resultado de um relatório dedicado aos ataques DDoS para o terceiro trimestre do ano. A especialista em segurança informática refere a diminuição geral deste tipo de ataques, mas registou um aumento no foco a instituições educativas, justificando-se o início do período académico.
Este ano, a Universidade de Edimburgo, um dos principais ensinos do Reino Unido, e a Infinite Campus, fornecedor norte-americano de ferramentas de apoio a portais parentais das escolas públicas, encontram-se entre as vítimas com mais ataques. Os especialistas referem que a maioria dos ataques DDoS foram executados durante o período de aulas, tendo diminuído nas férias. Tendo em conta que o horário de maior fluxo de ataques decorre durante o expediente académico, a empresa de cibersegurança sugere que os hackers poderão ser estudantes.
Ao todo, durante o período avaliado, 82 países sofreram ataques, colocando a China em primeiro lugar das vítimas, seguindo-se os Estados Unidos e a Austrália fecha o pódio. É mesmo a primeira vez que o "país dos cangurus" assume uma posição tão elevada nos relatórios da Kaspersky. Já relativamente aos países com o maior número de servidores de botnets C&C, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar, seguindo-se a Rússia e a Grécia.
Embora considere uma diminuição de ataques DDoS, por um lado pelo foco dos cibercriminosos estar sobretudo nas criptomoedas, o aumento do registo nos estabelecimentos de ensino “revelam tentativas, por parte de jovens, de irritar professores ou outros estudantes, ou mesmo adiar um teste”, adianta a Kaspersky.
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