
O eclipse solar desta segunda-feira oferece à NASA e à comunidade mundial de cientistas uma rara oportunidade para reunir dados relevantes para o estudo do Sol e da sua interação com a Lua e com a Terra, mas também sobre a misteriosa superfície de Mercúrio.
Uma vez que é o planeta mais próximo do Sol, Mercúrio é difícil de estudar da Terra, dado estar completamente dominado pela luminosidade do astro rei. Também é difícil de observar de perto, já que o calor e radiação extrema ameaçam “fritar” qualquer aeronave ou outro dispositivo espacial enviado. E mesmo que resistissem por algum tempo, é muito pouco provável que conseguissem enviar dados para a Terra.
A até agora difícil missão de (possivelmente) “olhar” para a superfície de Mercúrio vai estar a cargo dos telescópios “a bordo” dos bombardeiros WB-57F modificados, que vão acompanhar o eclipse solar.
Estes aviões foram utilizados pela primeira vez em 1957, mas a agência espacial recuperou-os com inúmeros instrumentos de reconhecimento. Os telescópios integrados no nariz das aeronaves vão permitir capturar fotografias, vídeos e imagens com tecnologia de infravermelhos.
Os bombardeiros, além de permitirem acompanhar o eclipse por três minutos e meio (um minuto a mais face a quem estará em terra firme) vão possibilitar uma análise das imagens com menos distorção atmosférica - já que estão a uma altitude onde é cerca de 25 vezes menos escuro.
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