
Lançada em 2011, a estação espacial Tiangong-1 foi a primeira a ser construída pela China e vai despenhar-se na Terra nas próximas semanas, ainda não se sabendo o local e momento exatos da queda.
Segundo estimativas da Aerospace Corporation, a estação irá fazer a reentrada na atmosfera na primeira semana de abril, havendo uma margem de erro de uma semana para mais ou para menos. Já a Agência Espacial Europeia aponta o período entre 24 de março e 19 de abril para a queda da Tiangong-1.
No relatório da Aerospace está um mapa que mostra as potenciais zonas de impacto durante a queda do módulo de 8,5 toneladas. Nele figuram o norte da China, o Médio oriente, o centro de Itália e o norte de Espanha, algumas partes da América do Sul e o sul de África.

Contudo, o instituto sem fins lucrativos financiado pelos EUA para fiscalizar atividades espaciais avisa que não há motivo para alarmes, visto que a probabilidade de uma pessoa ser atingida por destroços da Tiangong-1 é um milhão de vezes mais reduzida do que as probabilidades de se ganhar a lotaria.
Em 2016, a China admitiu que tinha perdido o controlo da estação e que não seria capaz de controlar a sua reentrada na atmosfera ou de prever onde iria cair.
Agora, um astrofísico da Universidade de Harvard em declarações ao The Guardian alerta que, sendo a Tiangong-1 grande e densa “é preciso mantê-la debaixo de olho”, ainda para mais quando a sua trajetória tem vindo a aumentar de velocidade nos últimos meses.
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