Já se conhecia da assinatura do protocolo de integração de sistema quântico no supercomputador ibérico MareNostrum 5. O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) avança com mais detalhes sobre o seu envolvimento no projeto. A empresa sedeada em Braga diz que a participação consolida a sua posição no panorama da computação quântica europeia, nas palavras de Ernesto Galvão, líder do grupo de investigação do INL.
A INL juntou-se ao consórcio EuroQCS-Spain, liderado pela BSC, onde participam também o incluindo o Instituto Físico de Altas Energias (IFAE) de Espanha. O consórcio vai pagar 50% dos 8,5 milhões de euros que vão custar o “upgrade quântico”, sendo que a outra metade será suportada pela União Europeia, através do EuroHPC JU.
Sobre o papel da INL, o laboratório vai contribuir para a integração de sistemas de computação quântica e clássica. “Os investigadores do INL, nos grupos liderados por Ernesto Galvão e Joaquín Rossier, trazem expertise em computação híbrida clássico-quântica e simulação quântica de sistemas de matéria condensada”, refere o comunicado.
Com esta colaboração, o INL vai poder explorar o potencial de múltiplas plataformas de computação quântica, incluindo os annealers quânticos supercondutores, sistemas de átomos neutros e computadores quânticos fotónicos, lê-se na nota.
O laboratório afirma que embora os atuais computadores quânticos ainda sejam protótipos iniciais, a sua integração com infraestruturas HPC é essencial para o seu impacto futuro. De recordar que o MareNostrum-Ona será o primeiro quantum annealer desenvolvido na Europa, com abertura de acesso a cientistas, sector industrial e público e deverá a ser construído em 2025.
Explicando a estratégia da supercomputação quântica europeia, a EuroHPC JU selecionou em 2023 seis países para hospedar e operar os supercomputadores quânticos: República Checa, Alemanha, Espanha, França, Itália e Polónia. Em 2024, a rede foi expandida para mais dois países, Luxemburgo e Países Baixos.
Esses oito computadores quânticos somam a dois simuladores analógicos quânticos que compõem o projeto europeu. “Esta abordagem posiciona a Europa na dianteira de um campo imergente, ao mesmo tempo que oferece aos utilizadores europeus o acesso a tecnologias quânticas diversas e complementares”, disse o EuroHPC.
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