Há 2 mil milhões de euros reservados para a implementação de fábricas de IA por toda a Europa, infraestruturas que vão facilitar o desenvolvimento e testes de soluções baseadas na tecnologia. As candidaturas já estão abertas.
Bruxelas pretende criar “fábricas de IA” para facilitar o acesso à supercomputação pelas startups e PMEs e garantirem o treino dos seus modelos e desenvolvimento de projetos.
A Comissão Europeia quer alterar os regulamentos da EuroHPC, para abrir o acesso às infraestruturas europeias de supercomputação a PME e startups e começou esta quarta-feira a montar o gabinete que vai coordenar o supervisionar a implementação do AI Act.
O MareNostrum 5, um supercomputador inaugurado hoje em Barcelona, é dos computadores com maior potência da Europa e resultou de um consórcio de que fazem parte Espanha, Portugal e Turquia, tendo sido financiado em 50% pela União Europeia.
Com uma capacidade de processamento superior a 249 petaflops, o Leonardo subiu ao quatro lugar da lista de 500 dos supercomputadores mais poderosos do mundo, fazendo companhia ao LUMI, outro sistema pre-exascale da EuroHPC.
O Deucalion, o novo supercomputador português, foi uma das estrelas do encontro que hoje decorreu em Guimarães e que juntou os responsáveis das 5 máquinas petascale que integram a rede EuroHPC.
A EuroHPC está a ser desenhada para pôr a Europa em destaque no mapa mundial da supercomputação. As prioridades de gestão da rede estão alinhadas num relatório preparado pela eurodeputada portuguesa Graça Carvalho, já votado no Parlamento Europeu.
O Deucalion, que será instalado no Minho Advanced Computing Centre (MACC), é um supercomputador petascale, capaz de executar um desempenho máximo de 10 Petaflops, ou 10 milhões de biliões de cálculos por segundo. A máquina usará a mesma tecnologia ARM do Fugaku, considerado como o supercomputador ma
Durante a sessão Advanced Computing Portugal 2030, organizada pelo Programa INCoDe.2030, Khalil Rouhana, diretor-Geral Adjunto da DG Connect da Comissão Europeia, destacou o papel do contributo português para o desenvolvimento da computação avançada na Europa.
A sessão, organizada pelo Programa Portugal INCoDe.2030, pretende abrir o debate em torno de tópicos como o nível de utilização do primeiro cluster de supercomputadores BOB, assim os processos alcançados na participação portuguesa na rede EuroHPC, e o futuro com a nova máquina Deucalion.
Na semana passada foi inaugurado o Minho Advanced Computing Centre, onde está instalado o BOB, o primeiro supercomputador a operar em Portugal. Recorde o essencial sobre a máquina que veio aumentar em dez vezes a capacidade nacional de computação.
A Universidade do Minho é um dos oito centros que vão gerir os primeiros supercomputadores europeus. O investimento previsto nesta fase para a supercomputação europeia é de 840 milhões de euros.