A investigação vai prolongar-se aos próximos 10 anos e conta com a colaboração de 80 laboratórios europeus, que vão cooperar na tentativa reproduzir o cérebro humano num modelo para computador.



A Fundação Champalimaud será a única instituição portuguesa envolvida, com dois investigadores do Programa Champalimaud de Neurociênciasda: Zachary Mainen e Rui Costa.



O financiamento global associado à iniciativa, que tem o nome de Human Brain Project, é de mil milhões de euros, como detalhou na última sexta-feira Leonor Beleza, presidente da fundação, citada pelo Diário Económico.



A mesma responsável frisou que este é um projeto "extremamente ambicioso" e um "grande empreendimento europeu".



"O Human Brain Project pretende concentrar todo o conhecimento existente sobre o cérebro humano e com isso reconstruí-lo, peça por peça, através de modelos e simulações produzidas por um supercomputador", explicava a fundação a propósito de um evento organizado recentemente sobre o tema.



Os modelos desenvolvidos no âmbito do projeto vão abrir portas ao conhecimento do cérebro e respetivas doenças, permitindo o desenvolvimento de novas tecnologias nas áreas da computação e da robótica.



A Fundação Champalimaud é um dos mais prestigiados centros de investigação nacionais, com projetos em diversas áreas e uma equipa de investigadores que reúne cientistas de várias partes do mundo.



A instituição foi idealizada por António Champalimaud, que expressou em testamento a vontade de fazer nascer a fundação, doando os recursos financeiros necessários. Desde a criação que a estrutura tem estado associada a importantes projetos de I&D a nível mundial.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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