A procuradoria do Governo britânico, o Office of Government Commerce (OGC), publicou um relatório onde aconselha a utilização de software open source no sector público, considerando-o "uma alternativa viável e credível ao software proprietário".
O relatório sucede a uma investigação de 12 meses, envolvendo a IBM e a Sun Microsystems, e que pretendeu analisar os custos e benefícios do software livre em vários programas piloto e onde se concluiu que o mesmo poderá gerar ganhos significativos. "Os produtos OSS de infra-estrutura e servidor são agora acolhidos pelo mercado como mais maduros, tendo ganho uma maior aceitação e oferecendo valor significativo", pode ler-se no documento.
Nas suas conclusões, a agência governamental britânica indica que as maiores poupanças terão origem na redução da necessidade de actualização do hardware, assim como na questão relacionada com os programas de licenciamento de software.
Contudo, o relatório salienta igualmente, que uma mudança para o open source terá que ser bem preparada e acompanhada, atendendo às questões de migração e interoperabilidade que se levantam.
O exemplo inglês de opção pelo software livre segue-se a outros espalhados pelo mundo, como é o caso da cidade de Munique - que apesar dos "soluços", parece ter arrancado novamente - , ou da Estremadura, na Espanha. Outras nações, nomeadamente na Ásia e América do Sul aconselham o uso das aplicações open-source sempre que possível, desenvolvendo distribuições regionais de Linux.
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