Habitualmente a arquitetura ARM compete com a Intel, que rivaliza com a fabricante britânica através da arquitetura x86, mas a opção da líder mundial de processadores para o novo processador será diferente.
O novo SoC (System on a Chip) surge no roadmap da Intel em resposta ao pedido de um cliente, a Altera. O novo dispositivo vai integrar um processador de 64-bit com quatro núcleos, que usará a componente ARM como processador de controlo no apoio à gestão de pacotes de dados no FPGA (Field-programmable Gate Array), que integram o chip.
Deverá estar pronto em 2014 e começará a ser produzido um ano mais tarde, em 2015. À Cnet Chris Balough, responsável de marketing da fabricante para a área de SoC, explicou que o dispositivo estará entre os maiores alguma vez produzido no que se refere ao número de transístores integrados. Deverá integrar mais de 4 mil milhões de transístores, um número muito superior ao registado com a última plataforma lançada pela Intel. O Haswell integra 1,5 mil milhões de transístores.
O responsável admite que possam surgir mais exemplos idênticos, num mesmo contexto. Há alguns meses já tinham sido anunciados planos idênticos com tecnologia da Netronome, também utilizadora da arquitetura ARM.
A Intel tem vindo a desenvolver uma área de produção de chips para responder diretamente a encomendas, que segue moldes distintos daqueles que orientam o roadmap da empresa, totalmente alinhado com o desenvolvimento das novas tecnologias da fabricante. É neste âmbito que surgem estes novos projetos da Netronome e da Altera.
Nota de redação: Foi feita uma correção à notícia.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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