O AI2 utiliza três algoritmos diferentes para detetar eventos suspeitos, no entanto, como qualquer sistema de inteligência artificial, precisa de algum feedback humano que o auxilie na classificação dos eventos suspeitos. Este fato não põe em casa a sua efetividade na deteção dos ataques, uma vez que a maioria dos técnicos não conseguiriam saber a diferença entre, por exemplo um DDoS e um aumento de tráfego, sem um conjunto prévio de dados.

Em testes realizados a cerca 3,6 mil milhões de logs de atividade web, o AI2 conseguiu identificar 85% dos ataques antes destes ocorrerem. Da mesma forma, o sistema gerou cinco vezes menos falsos positivos do que os identificados por outros sistemas já existentes.

Os responsáveis pelo projeto, apresentado durante a IEEE International Conference on Big Data Security, defendem que o AI2, como sistema inteligente que é, vai ficando mais preciso à medida que recebe inputs dos especialistas de segurança, sendo as suas previsões mais efetivas dia após dia.