A conferência de Tim Sweeney, o fundador e CEO da Epic Games, centrou-se na sua história de vida profissional, e como começou a programar no seu quarto até chegar à atualidade com a sua empresa avaliada em 15 mil milhões de dólares. Na sua primeira experiência rudimentar, fez um shooter onde sem sequer tinha uma personagem, porque não sabia programar gráficos. Mas continha um editor para que todos pudessem construir os seus níveis. Funcionalidade que foi um sucesso e apontou a direção a seguir pelo programador.
O certo é que por muitos jogos que a empresa tenha feito, desde os clássicos Epic Pinball e Jazz Jackrabbit, foi Unreal que catapultou a Epic para o estrelato. O motor do jogo foi disponibilizado a terceiros e desde então tornou-se, ao longo das várias gerações um dos mais utilizados na indústria. Depois de Gears of War, série que desenvolveu exclusivamente para as consolas da Microsoft, acabou por vender a licença à gigante de Redmond e talhou outros caminhos, nomeadamente Fortnite, que é a faceta pelo qual é acima de tudo reconhecida.
A empresa, que agora é uma produtora de videojogos e de serviços, com a introdução da sua Epic Store, continua a experienciar um enorme sucesso de Fortnite. A empresa revelou hoje no GDC que já alcançou os 250 milhões de jogadores, mantendo uma base atual de 10,8 milhões de jogadores ativos, refere o Engadget. Em novembro, a empresa tinha avançado com a marca dos 200 milhões de jogadores. Salienta ainda que se trata de um dos jogos com uma audiência feminina mais elevada, na casa dos 35%, devido à experiência social que o título oferece (as danças e as skins coloridas e apelativas têm atraído muitas jogadoras).
Tim Sweeney contou ainda a já famosa história do “patinho feio”, de como a versão inicial de Fortnite estava a ser um “flop”, mas que a adição do modo Battle Royale, abolindo o preço de compra e introduzindo as micro-transações tornou-o num dos mais jogados de sempre.
A GDC serviu ainda para falar do Unreal, no rescaldo da apresentação do Google Stadia, a plataforma de streaming do qual a Epic Games é parceira, devido ao suporte com o seu motor. Foi demonstrado as novas versões de Unreal, sobretudo as atualizações da tecnologia ray-tracing, que está previsto ser introduzido daqui a algumas semanas. Mostrou ainda uma versão avançada da tecnologia, centrada no sistema de destruição, partículas e física.
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