Têm sido sucessivos os estudos e as descobertas que parecem apontar para a existência de vida em Marte, desde logo a descoberta por parte de investigadores da Universidade do Texas, em 2016, de depósitos de gelo sob a superfície rochosa de Marte que podem funcionar como um reservatório de água para os futuros colonizadores humanos.
Ainda durante este ano, uma equipa de cientistas italianos divulgou um estudo que indica que Marte pode ter um vasto lago de água salgada escondido sob uma camada de gelo no Polo Sul. Agora, um novo estudo sugere que em algumas zonas de Marte também pode haver oxigénio suficiente para suportar alguns seres vivos, nomeadamente vida microbiana.
"Descobrimos que as salmouras em Marte podem conter oxigénio suficiente para os micróbios respirarem", disse à AFP a física teórica do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, Vlada Stamenković, principal autora do estudo.
A investigadora desenvolveu um modelo que calcula a quantidade de oxigénio que pode ser dissolvido em águas salgadas existentes em Marte e, de acordo com o estudo publicado esta segunda-feira na Nature Geosciense, cerca de 6,5% de Marte pode conter quantidades de oxigénio na superfície.
No entanto, a agência espacial norte-americana prefere manter a cautela, visto que ainda não há certezas da existência de água na superfície marciana, pelo que também não é possível saber se realmente existem depósitos de salmoura com oxigénio que seria suficiente para suportar a vida de animais como as esponjas.
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