Para lá do metaverso, a inteligência artificial é outra das áreas em que a Meta está a apostar. A empresa liderada por Mark Zuckerberg revela agora que planos tem para o desenvolvimento da próxima geração da sua infraestrutura de IA. Um dos pontos principais desta estratégia passa pelo desenvolvimento de um novo chip.

Como afirma a gigante tecnológica, a IA já está no centro dos seus produtos, permitindo melhores experiências e mais personalização. “Ao repensarmos a forma como inovamos na nossa infraestrutura, estamos a criar uma base escalável para impulsionar oportunidades emergentes em áreas como IA generativa e metaverso”, realça.

O novo chip que Meta está a desenvolver, no contexto do programa MTIA (Meta Training and Inference Accelerator) será concebido especialmente para os seus modelos de IA, prometendo um melhor desempenho, menor latência e mais eficiência, ao ser combinado com GPUs próprias.

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Além do chip, a empresa liderada por Mark Zuckerberg explica que está também a trabalhar num novo design, otimizado para projetos na área da IA, para data centers e que vai entrar na segunda fase de desenvolvimento do seu supercomputador

Recorde-se que, de acordo com a empresa, o supercomputador, que toma o nome Research SuperCluster, foi desenvolvido para suportar as necessidades de computação da próxima geração de IA, permitindo a construção de novos modelos que possam aprender com biliões de exemplos, além de trabalhar em centenas de diferentes idiomas; analisar texto, imagens e vídeo; e desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada.

Ainda no que respeita a IA, em abril, Mark Zuckerberg revelou, numa apresentação de resultados da empresa, que via os avanços recentes da tecnologia como uma “oportunidade para apresentar agentes de IA a milhares de milhões de pessoas de diferentes formas úteis e significativas”.