A Microsoft apresentou ontem o Office 365. O pacote empresarial inclui o Office Web Apps, Exchange Online, Share Point Online e Lync Online. A suite, alojada na nuvem e disponibilizada num modelo de pay per use, dirige-se a empresas com menos de 25 empregados e vai custar 6 dólares mensais por utilizador.



Para já o produto fica disponível numa versão beta que chega a 13 países, Portugal não incluído. Segundo a filial portuguesa da companhia, uma versão localizada da oferta só estará disponível em Portugal na próxima Primavera, com a evolução para a versão definitiva do produto.



A dona do Windows também anunciou novas ofertas para as empresas de maior dimensão, como o Office Professional Plus, que terá um preço de subscrição mensal na ordem dos 24 dólares por utilizador, indo além do pacote preparado para negócios mais pequenos.



Para estas organizações a oferta parte de contas de email apenas com funcionalidades básicas e preços de subscrição a partir de dois dólares por utilizador, até soluções mais complexas. Opções que permanecem, para já, indisponíveis no mercado português.



Neste esforço para não perder clientes face a uma concorrência que tem apostado na oferta de serviços empresariais na nuvem, a custos muito mais atractivos que o das licenças de software residentes no PC, os planos da Microsoft não culminam neste lançamento.



A fabricante planeia vir também a integrar o Office 365, que sucede ao Microsoft Business Productivity Online Standard Suite, no Microsoft Dynamics CRM e lançar uma versão específica do produto para instituições de ensino, que funcionará como uma actualização para o Live@edu, também durante o próximo ano.



Como admite a empresa, o novo Office 365 tem como objectivo afirmar-se como marca única e tecnologia de base para as várias suites da Microsoft baseadas na nuvem.