O programa Energy Star prepara-se para lançar a primeira revisão às normas para a poupança de energia desde 1992. Com início previsto para Julho deste ano, as novas especificações destinam-se ao consumo eléctrico dos computadores pessoais, quer em modo de funcionamento normal quer em modo suspenso, escreve a Cnet.



Para responder às novas normas da Energy Star, os PCs devem ter um suporte eléctrico que converta 80 por cento da energia consumida pelo computador. Actualmente o suporte eléctrico das máquinas permite apenas uma conversão na ordem dos 70 por cento.



Neste sentido, de acordo com a mesma fonte, um computador em modo suspenso terá de passar a registar um consumo que não ultrapasse os 50 watts. Por sua vez, os equipamentos com processador multicore e gráficos mais fortes terão uma margem de manobra maior.



O programa Energy Star vai passar a exigir que os notebooks comuns não excedam os 14 watts de consumo, enquanto os portáteis com capacidades mais avançadas terão de ficar abaixo dos 22 watts.



Apesar de em Julho entrarem em vigor as normas referentes apenas a computadores e consolas, espera-se que ainda este ano sejam lançadas regras de consumo para outros dispositivos, entre os quais, os ecrãs planos.



Os servidores deverão ser abrangidos pelas normas do programa dentro em breve devido aos recursos exigidos por estes equipamentos. Várias análises ao mercado já demonstraram que o elevado consumo energético associado a estes dispositivos tem levado diversas empresas a reduzir o número de máquinas.



O principal motivo pelo qual os servidores ainda não estão abrangidos pelo programa prende-se essencialmente com a incapacidade da indústria chegar a um consenso quanto aos padrões a normalizar.



O Energy Star é um programa criado pela Environmental Protection Agency (EPA) que incentiva os fabricantes electrónicos de consumo a produzirem equipamentos com sistemas de gestão de energia. O objectivo é diminuir a poluição causada pela geração de energia eléctrica.

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