Inspirado no livro de Ernest Cline, Ready Player One: Jogador 1 está prestes a chegar ao grande ecrã pelas mãos de Steven Spielberg. O filme transporta-nos para 2045, quando mundo está à beira do caos, devastado pela guerra e a falta de recursos. A humanidade passa a maior parte do tempo num mundo virtual chamado Oasis, local onde as pessoas trabalham e as crianças vão à escola, por exemplo.

Apesar da tecnologia já ter alguns anos no mercado, com o lançamento do Oculus Rift, do PlayStation VR e o HTC Vive os consumidores queixam-se não só do preço dos dispositivos, mas também pela escassez de conteúdo para os mesmos, assim como a dificuldade em configurar os sistemas.

O ecossistema de realidade virtual e aumentada em Portugal não é uma miragem
O ecossistema de realidade virtual e aumentada em Portugal não é uma miragem
Ver artigo

O lançamento do filme tem causado um grande impacto na indústria dos dispositivos VR e o certo é que 2018 promete ser um ano de crescimento para as tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada. A segunda geração de óculos de realidade virtual pretende funcionar autonomamente, ou seja, sem a necessidade de um PC ou consola para transmitir os conteúdos, e o preço será mais reduzido – veja-se o Oculus GO apontado para os 200 dólares. Também a Google e a Lenovo uniram forças para construir um headset VR autónomo.

Segundo uma análise da Associação de Consumidores de Tecnologia, reportado pela Bloomberg, prevê-se um crescimento de 25% do mercado da realidade virtual, associado ao entusiasmo gerado com a nova obra de Steven Spielberg. Um exemplo semelhante ao filme Avatar de James Cameron, que serviu de catalisador para a indústria do 3D estereoscópico há quase uma década atrás.