Portugal entregou menos pedidos de patentes ao Instituto Europeu de Patentes (IEP) em 2017 face ao ano anterior, mas a taxa de sucesso foi maior. O país deu entrada com 149 pedidos, que comparam com os 158 do ano anterior, tendo conseguido 68 registos, face aos 59 de 2016.

Mesmo com a ligeira descida, 2017 foi o segundo ano nos últimos 10 em que Portugal apresentou mais candidaturas. Já a diferença entre os pedidos concedidos equivale a um aumento de 15,3%, o valor mais alto da última década.

Entre as cinco entidades que mais pedidos de patentes fizeram em Portugal estão três laboratórios de investigação e instituições, algo que merece o destaque por parte do IEP, no comunicado que divulga os resultados do relatório anual.

No total, o instituto recebeu cerca de 166 mil pedidos de patentes, valor que representa uma subida de 3,9% comparativamente aos 159 mil pedidos do ano anterior. O ano de 2017 foi também aquele em que houve um maior número de patentes desde 2013.

Estados Unidos (26%), Alemanha (15%), Japão (13%), França (6%) e China (5%) fazem, por esta ordem, o top cinco de países com mais candidaturas. A China foi aquele que mais cresceu, com um aumento de 16,6% face aos pedidos do ano anterior.