A Plaxo detalhou recentemente planos de tarifação dos seus serviços e a estratégia de parcerias delineada com o objectivo de enriquecer as funcionalidades da sua aplicação de gestão de contactos, suportada pelo Outlook.
Segundo a companhia, a versão mais básica da aplicação, que permite actualizar contactos telefónicos, de email e localização de forma automática depois de recebidos através de um formulário de email, manter-se-á gratuita, mas os serviços mais complexos passarão a ser taxados.
Em troca, a Plaxo quer oferecer a sincronização automática da informação gerida pela aplicação para telemóveis e portáteis, funcionalidades de pesquisa e outros conteúdos facultados por parceiros.
No âmbito do reforço desta estratégia de parcerias a companhia já estabeleceu acordo com a Yahoo! que vai disponibilizar os seus serviços de pesquisa no interface da Plaxo e a prazo serão anunciados novos acordos que se tornem fontes de receita adicional para a Plaxo e respectivos parceiros.
A Plaxo revelou ainda que desde Maio do ano passado 2 milhões de utilizadores se tornaram subscritores do seu serviço e novos investidores aderiram ao projecto, como a Cisco que investiu 7 milhões de dólares na Plaxo.
A divulgação dos planos de expansão e outros dados da empresa assumem-se como uma tentativa de melhorar a imagem da Plaxo, envolvida em alguma polémica devido aos perigos de invasão de privacidade que as redes de partilha de informação podem significar.
As intenções da companhia são frequentemente questionadas e por diversas vezes surgiram rumores de que a informação por si gerida poderia vir a ser rentabilizada através da venda a empresas de marketing que a usariam com fins profissionais.
Na sequência das suspeitas há já algum tempo que a Plaxo era pressionada para revelar pormenores da sua estratégia de negócio e mecanismos de segurança e garantias de privacidade da rede de contactos gerida.
Rikk Carey, vice-presidente da empresa para a área de engenharia foi um dos responsáveis presentes na conferência de imprensa organizada pela Plaxo, citado pela C|Net explicou que a empresa assegura mecanismos de segurança que protegem a informação de cada subscritor, de acessos não autorizados por parte de outros membros da rede.
Segundo o responsável a política de privacidade definida pela Plaxo permite que cada utilizador retenha os direitos relativos à sua informação, mesmo que a companhia venha a ser adquirida por outra entidade com objectivos diferentes. A Plaxo garante ainda estar a tentar limitar a informação requerida nos formulários de inserção de dados.
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