
Há 10 anos eram dedicadas ao ensino das TIC 157,5 horas nas escolas portuguesas. Atualmente essa quota diminuiu para as 52,5 horas e só no 7º e 8º ano o tema garante espaço numa disciplina própria.
As conclusões constam de um estudo que comparou a realidade portuguesa com a de outros quatro países: Reino Unido, Finlândia, Austrália e Estados Unidos. Neste universo os britânicos são quem obtém melhores resultados – 5 pontos numa escala de 1 a 5. Portugal está na causa da tabela somando a pontuação mais baixa, apenas com 1,5 pontos.
Na maior parte destes países as competências TIC são trabalhadas numa disciplina autónoma que se estende do ensino primário ao secundário, enquanto em Portugal só no 3º ciclo (7º e 8ºano) existe uma disciplina de TIC.
A pesquisa também avalia o tipo de conteúdos associados aos diferentes programas curriculares e para concluir que a promoção de competências que vão para além da mera utilização da tecnologia é fundamental e inclui nesse leque o pensamento computacional – que explora o pensamento lógico e algorítmico. Essa orientação foi identificada nos programas curriculares em vigor para o Reino Unido, Austrália e Estados Unidos.
O estudo “As TIC no currículo da escolaridade obrigatória” foi realizado pela Universidade Portucalense. A investigadora que conduziu a pesquisa, Carla Rêgo conclui que há “desfasamento entre as competências necessárias e as adquiridas pelos alunos, pelo que seria desejável que os objetivos da Escola estivessem em consonância com a evolução e necessidades da sociedade”.
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