Em Quantum Break o jogador vai assumir a pele de Jack Joyce, um norte-americano que foi alvo de uma experiência que lhe concedeu poderes de manipulação do tempo. Jack consegue ‘congelar’ uma ação e isso permite-lhe desviar das balas dos inimigos ou fazer uma aproximação aos adversários.

Do lado oposto da aventura está Paul Serene, o vilão do jogo que também tem poderes temporais: não consegue manipular o tempo, mas consegue ter visões do futuro e pode tomar decisões tendo por base aquilo que já viu.

Graficamente o jogo apresenta-se bastante evoluido pois recorre às mais recentes tecnologias de captação de movimento e expressões faciais. Para tornar tudo mais real o estúdio Remedy Entertainment faz uma mistura única de elementos digitais e conteúdos live action.

Eis o que o jogador pode esperar: Quantum Break está dividido em quatro grandes capítulos; nas cenas finais de jogabilidade o jogador passa da pele de Jack Joyce para o ponto de vista de Paul Serene; depois recorrendo à capacidade de prever o futuro da personagem, o jogador deve tomar uma decisão; e esta grande decisão terá impacto direto no episódio da mini-série que será apresentado a seguir.

Na prática cada capítulo do jogo digital será seguido de um episódio do jogo real, isto é, a série interpretada pelos atores de ‘carne e osso’ que dão corpo e voz às personagens do título.


Resumindo: as decisões tomadas no jogo propriamente dito irão influenciar as decisões da série. Como? Os episódios vêm pré-carregados no disco de jogo e cada decisão que o jogador tomar tem um uma cena de 22 minutos associada.

Esta narrativa multifacetada reduz ainda mais o espaço que existe entre o que é ficção e o que é realidade. Este pode bem ser parte do futuro dos videojogos, isto é, grandes produções digitais que são acompanhadas de grandes produções cinematográficas ou ao estilo de séries de televisão.