Sun inicia acções de formação em open-source para professores

8 out 2004 11:50

Este artigo tem mais de 20 anos

No âmbito do protocolo de cooperação celebrado com o ME no passado mês de Março, a Sun prepara-se para dar início ao conjunto de acções de formação em tecnologias open-source para professores, em parceria com a Caixa Mágica e da Tecnidata.

Serão cerca de 150 os professores do ensino nacional abrangidos pela primeira fase das acções de formação em tecnologias open-source que a Sun Microsystems inicia hoje, no âmbito de um acordo estabelecido com o Ministério da Educação, no passado mês de Março (ver Notícias Relacionadas).

O objectivo desta primeira fase é que os participantes fiquem aptos a darem, eles próprios, formação aos seus colegas de profissão da disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC), num total que ultrapassa os 1.800 e, posteriormente, a professores de outras disciplinas.

Na iniciativa de formação em software livre, onde se incluem o sistema operativo Linux e o StarOffice, a Sun contará com a colaboração da Caixa Mágica e da Tecnidata e com o financiamento da Direcção Regional de Educação do Centro no âmbito do POEFDS - Eixo III - Qualificar e Modernizar a Administração Pública, sendo igualmente essencial o apoio da rede de Centros de Formação de Professores e dos serviços centrais e regionais do Ministério da Educação.

A par das acções de formação para professores, a Sun diz em comunicado que irá proceder à distribuição de CDs com a suite OpenOffice.org, nas escolas onde a disciplina de TIC marque presença, com indicações de que este software poderá ser livremente oferecido aos 180.000 alunos que vão frequentar esta cadeira. Uma oferta que segundo a fabricante "poderá contribuir para uma poupança de 50 milhões de euros às famílias portuguesas em aquisição de software para utilização doméstica, e para uma redução da utilização de software ilegal".

O acordo entre a Sun e o Ministério da Educação foi saldado ainda com David Justino à frente da pasta e assinalou o primeiro passo na constituição de uma rede de Centros de Competência Open-Source no seio do sistema escolar português, encarado pela fabricante como "um exemplo concreto da liberdade de escolha promovida pelo Ministério da Educação".