
A tecnologia moderna torna possível analisar, calcular e de certa forma prever os ciclos solares com uma precisão muito maior. E o modelo apresentado por Vlentina Zharkova, professora na Universidade de Northumbira, no Reino Unido, prevê que a atividade solar vai diminuir cerca de 60% entre 2030 e 2040.
O estudo, publicado no site da Royal Astronomical Society, resulta da análise das variações dos campos magnéticos do Sol, comparando o hemisfério norte com o hemisfério sul, entre 1976 e 2008. Com os dados recolhidos, foi possível criar um modelo acerca do comportamento do Sol que, segundo Valentina Zharkova, tem uma precisão de 97%.
A professora e a restante equipa de investigadores acreditam que a Terra poderá passar por uma "mini era glaciar" semelhante àquela que começou em 1645 e durou até 1715. A alteração das temperaturas teve consequências com bastante impacto, como o congelamento do rio Tamisa.
Não existem no entanto certezas de que esta previsão de redução da atividade solar pode realmente afetar a Terra. Um estudo publicado em junho na Nature também revelava que a atividade do Sol está a diminuir e que pode, de facto, ter alguma influência nas correntes atmosféricas, mas os investigadores descartaram na altura que tais efeitos pudessem alterar o curso previsto para as alterações climáticas.
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