O Tianhe-2, ou Milky Way 2, continua a ser o supercomputador número um do mundo, de acordo com a lista do Top500.org divulgada esta segunda-feira. O sistema garante uma capacidade de computação de 33.86 petaflops (ou 33 triliões de cálculos por segundo). O Tianhe-2 está instalado no National Super Computer em Guangzho na China e lidera o top dos supercomputadores mais poderosos do mundo desde 2013.

Em segundo lugar ficou o Titan, da Cray XC40, com uma performance de 17.59 petaflops. No top dez estavam presentes ainda o BlueGene/Q Sequoia da IBM, com 17.1 petaflops; o K da Fujitsu, com 10.51 petaflops e o BlueGene/Q Mira da IBM com 8.58 petaflops.

A única nova entrada nos primeiros dez lugares foi o Shaheen II, da Cray XC40, para a sétima posição. O supercomputador obteve uma pontuação de 5.536 petaflops e tornou-se a máquina do Médio Oriente com uma maior posição no ranking.

No entanto, apesar de o computador chinês Tianhe-2 liderar, os Estados Unidos continuam a ser a nação com mais supercomputadores no top500: tem 233 sistemas de alta performance na lista, mais dois do que há seis meses. Ao contrário dos chineses que caíram de 61 para 37. No que toca aos europeus e aos japoneses, também registaram uma subida. De 130 para 141 supercomputadores e de 32 para 39, respetivamente.

Mesmo com a perda de lugares da China, os promotores do Top500 destacam que a influência das companhias chinesas na indústria dos supercomputadores tem subido, sobretudo graças à Lenovo que tem três sistemas no top pelo seu nome e mais 20 em parceria com a IBM.

A mesma publicação divulga ainda que a HP é a companhia com mais sistemas (178), seguida pela IBM (111) e pela Cray (71). Já no campo dos processadores é a Intel que lidera com 86% dos sistemas a integrarem os seus chips.