
A União Europeia mostra-se reticente com as últimas alterações conduzidas no Windows 10.
Segundo noticia a Reuters esta terça-feira, as autoridades comunitárias para a privacidade digital e proteção de dados fizeram chegar à Microsoft as suas preocupações relativamente às novas definições de instalação standard do sistema operativo. De acordo com o grupo dos 28, uma vez instalado desta forma, o software não confere controlo suficiente ao utilizador sobre os seus próprios dados.
Face a este problema, as autoridades já pediram explicações à empresa norte-americana acerca da forma como utiliza estes dados, nomeadamente para fins de publicidade.
Em comunicado, o grupo, denominado por Article 29 e que é composto pelas autoridades nacionais de proteção de dados de todos os Estados-membros da UE, disse "permanecer preocupado com o nível de proteção dos dados dos utilizadores" do Windows 10.
Desde o lançamento do sistema que a Microsoft tem sido acusada de não garantir a privacidade dos seus utilizadores, mas tecnológica negou sempre. Já em 2015, o vice-presidente e responsável da divisão Windows, Terry Myerson, admitiu que o software faz recolha de dados, mas salienta que são dados relacionados com a segurança e com a experiência de utilização. Por exemplo, qual a identidade do PC e o número de vezes que determinadas aplicações “crasham”.
Na altura, a Microsoft garantia ainda que não vasculhava informações pessoais para fins publicitários.
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