As conclusões são de um estudo publicado hoje, onde se revela que o número de computadores por alunos nas escolas europeias varia hoje, em média, entre os três e os sete. A mesma pesquisa mostra que mais de nove em cada 10 alunos frequentam escolas com banda larga, e ligações entre os 2 e os 30 Mbps, mas nem todos os dados são tão animadores.



Só metade dos alunos com 16 anos estuda em escolas totalmente equipadas com dispositivos digitais recentes e ligações de banda larga acima dos 10 Mbps por segundo e um conjunto de infraestruturas e serviços de suporte disponíveis.
LAN, ambientes virtuais de aprendizagem, site próprio e sistema de correio eletrónico para os alunos fazem parte do leque.

Vinte por cento dos alunos nesta faixa etária nunca ou quase nunca usaram um computador na escola e que entre as crianças com nove anos só uma em cada quatro estuda em escolas altamente digitais.



A pesquisa europeia também mostra que nas escolas onde estão definidas políticas formais de utilização das TIC a frequência de utilização das tecnologias é elevada. Evidencia ainda uma tendência para a substituição dos equipamentos desktop tradicionais por equipamentos portáteis, transição que o resto do mercado tem acompanhado.



O estudo europeu foi realizado com base em 190 mil respostas de estudantes e professores de escolas em 31 países europeus no ano letivo 2011-2012.

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Portugal oferece as melhores ligações de banda larga

A participação das escolas portuguesas nesta pesquisa ficou-se pelos 35% (percentagem da amostra/escolas onde pelo menos um aluno ou um professor respondeu ao questionário). Pode não parecer muito, mas há outros países da Europa ainda menos colaborativos, como a Alemanha (2%) ou o Reino Unido (4%).



Portugal é apontado como um exemplo de um país onde os alunos levam os próprios equipamentos para a escola e como um dos países europeus onde os ambientes virtuais de aprendizagem mais são utilizados.



Somos também o país com melhores ligações de banda larga nas escolas entre o 8º e o 11º ano, embora estejamos mal posicionados no número de computadores por aluno.

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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico