A loja de aplicações da Apple para as suas linhas de dispositivos móveis - iPhone, iPad e iPod Touch - está prestes a atingir a marca histórica de 25 mil milhões de downloads. O contador está em contagem decrescente e quem comprar um conteúdo no número certo leva para casa um vale de compras de 10 mil dólares.



O número de downloads que a App Store está prestes a atingir é histórico para a Apple, mas é também histórico para a indústria, tendo em conta que as lojas de aplicações começaram a afirmar-se como conceito apenas em 2007. Cinco anos depois tornaram-se um fator importante na decisão de compra de um telemóvel inteligente e uma fonte incontornável de receita para quem faz conteúdos para telemóveis, dos fabricantes de sistemas operativos aos programadores que criam as aplicações.



Só a App Store já terá gerado receitas de 4 mil milhões de dólares para os programadores que trabalham com a plataforma. Os números da Apple, que popularizou o modelo e continua a ser quem mais ganha com ele, mesmo com a concorrência sem tréguas do Android.



A cada segundo são descarregadas 500 aplicações na App Store, escolhidas a partir de um portefólio de 550 mil opções, onde se integram 170 mil aplicações nativas para iPad.



Na concorrência os números também impressionam. Se em julho de 2010 os utilizadores da plataforma Android tinham descarregada mil milhões de aplicações, no final do ano passado o número já se tinha multiplicado por 10, para os 10 mil milhões e as previsões apontam para que o ritmo de crescimento continue a aumentar.



O Android afirmou-se entretanto como sistema operativo móvel mais usado em todo o mundo, o que faz prever o enorme potencial de crescimento dos serviços associados à plataforma.



De acordo com os dados mais recentes são ativados diariamente mais de 850 mil dispositivos com Android, revelou ontem Andy Rubin vice-presidente da Google para a área da engenharia, no Mobile World Congress.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira